domingo, 30 de dezembro de 2007

Então um dia você conhece um sujeito. Fofo, fofo. Cute. Ultra cute. E mails intermináveis, te elogiando do começo ao fim. Frases piegas, que você até tem vergonha de ler.

O sexo.... bom.... ele é o que eu falei um pouco mais abaixo. Que língua...... ai, ai.

Apesar da combinação fofura + sexo excelente, você não se apaixona. Não sabe muito bem pq. Antes que alguém insinue que foi justamente por ele ser fofo, vos digo: eu não gosto de homem que me trata mal; portanto, os fofos têm lugar cativo no meu coração (ui. peguei a breguice de uns e outros).

Você viaja para looooooooooonge e não tem planos de morar no Rio de Janeiro no ano seguinte. Ele continua com e mails fofos. E você continua desapaixonada.

Daí você começa a se sentir culpada. Não dá corda pro menino, mas como tem carinho por ele, fica apreensiva por não estar retribuindo aquilo que acha que está recebendo.

Sexta feira você não sai. Não quer encheção de saco da mãe, que reclama que você "está saindo todo dia". Com a diferença de fuso horário, ninguém online no msn. Fake do orkut logado, e lá vai você procurar o profile dele.

Acha.

E na parte de "par ideal", uma lista de skills que a moçoila tem que ter. No final, um adendo: "a única que pode me fazer mudar de idéia". E um link. Um link pra um profile de uma outra moça, que obviamente não é você.

Você acha que está vendo errado. É a negação clássica. Vê de novo o álbum. Sim, é ele sim. Sim, é o jeito dele escrever sim. Sim, é ela no scrapbook dele dizendo que entrou no msn à procura dele, ele não estava, e que ficar online sem ele não tinha graça.

Pior: no meio do nome dela do orkut, o MEU apelido. O MEU.

O puto não estava online, e o celular dele está dentro de uma mochila que veio do Rio de Janeiro. Ódio. Muito ódio.

No dia seguinte, e mail convocando para uma conversa. Horas depois, o encontro virtual. As explicações.

"Ah, você não me dá esperança, ela é uma menina do passado que retornou, eu tô a fim dela e blá blá blá".

Ah. A culpa é minha. Ele mentir, flertar com duas ao mesmo tempo com direito a "te adoro" em profusão... Tudo my fault!

Fiquei me perguntando pq. Não, eu não queria que esse "relacionamento" prosseguisse. Essa não é a questão. O ponto é justamente o motivo da mentira. Alguém acorda e pensa "hoje vou enganar alguém"? "Hoje vou ser filho da puta"? Alguém de fato faz isso deliberadamente?

Isso tudo é muito estranho pra mim. Posto isso, vos digo, novamente: que morra.

Fuck off and die!

Uma grande amiga adora uma cena de Closer em que o personagem de Clive Owen, a.k.a. sex on legs (ui), Larry, tem uma discussão com a insossa da Julia Roberts (Anna).

Anna: We do everything that people who have sex do!
Larry: Do you enjoy sucking him off?
Anna: Yes!
Larry: You like his cock?
Anna: I love it!
Larry: You like him coming in your face?
Anna: Yes!
Larry: What does it taste like?
Anna: It tastes like you but sweeter!
Larry: That's the spirit. Thank you. Thank you for your honesty. Now fuck off and die, you fucked up slag.


That's the feeling. Nada dessa hipocrisia de "eu quero que você seja feliz". Morra, desgraçado, morra. Essa é a idéia.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

The sweetest thing

- Estou me sentindo culpada pq gozei 5 vezes e você só uma.
- Não, não. Eu gozei 6 vezes.

(enquanto algumas mulheres acham cute ser chamadas de "princesa" ou coisa do gênero, eu acho fofo que o homem diga que gozou todas as vezes q gozei)

(i'm a freak)
Pq o Ralph Fiennes fez esse filme com a J-Lo?

(maid in manhattan)

Sim, eu estou pseudo assistindo.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Ah, andei ocupada pra caralho essa semana, por isso não postei - like someone ever read this shit.

I'll be home... love... in a little while...

Estou no aeroporto. Sono. Muito sono.

Primeira vez que estou nerdando wirelessmente.

Sono. Muito sono.

Então eu ia embarcar no portão 27. Entrei na sala de embarque e tinha uma fila no portão 27.

Daí olhei a televisãozinha e vi que o embarque ia ser no portão 25. Fila giga. Sentei, abri meu note, tô nerdando. Bem ao meu lado está um balcãozinho da TAM (tô com mania de diminutivo hoje). Ouvi quando os funcionários disseram que não ia rolar o meu embarque pq o avião ia pra manutenção.

Avisam no microfone que vai ser no 22. Todo mundo sai CORRENDO pro outro portão. Hiláaaaaaaaaaario! Acho que eles acham que têm que entrar no avião antes para pendurar a rede no melhor lugar.

Só índio mesmo.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Home alone

E hoje eu volto a andar de calcinha pela casa, a beber coca light no gargalo, a dormir em horários bizarros e almoçar cachorro quente.

Life is damn gooooooooooooood.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Estou aqui xeretando o orkut (como se eu não tivesse um milhão de coisas pra fazer).

Daí lembrei de uma história.

Quando eu blogava lá por 2001, conheci outro blogueiro. O blog dele teoricamente era de humor, mas eu não achava a menor graça, confesso.

Somehow ele achava o meu interessante, começamos a trocar e mails, e nos conhecemos, enfim. Numa quarta feira, depois de um jogo do Flamengo. Lembro como se fosse hoje ele colocando os tênis ao chegarmos na Lagoa (ele dirigia descalço). Lembro também do dia que eu praticamente o estuprei (não ficamos na primeira vez).

Tinha uma menina (lembrei da história pq a vi no orkut, ao fuçar uma comunidade - aliás, Leandro, vi você nessa comunidade tb) que era MUITO a fim dele. Um dia, essa garota comentou com alguém que eu conhecia que o rapazote em questão a havia convidado para jogar boliche com ele.

Sim, eu sou ciumenta. Mas o que eu detesto mesmo é que essas sirigaitas se enfiem no meu caminho. Que culpa eu tenho se ele me preferiu a ela? (isso é recorrente na minha vida, devo ser muito gostosa mesmo)

Pois num sábado a noite eu consegui uns outros nerds (blogueiros) para irem comigo jogar boliche. Na Barra. 4 ou 5 nerds, se não me engano.

Chegando ao Barra Bowling, encontrei o dono do meu coração (ui).

Ele perguntou logo se eu estava ali por causa dele, com um sorrisinho bobo. Imediatamente ele se tocou que ele tinha - em teoria - falado uma besteira. "Ah, imagina, né?"

Tolo.

Tolinho.

Hoje em dia eu o vejo na minha lista de amigos do orkut e penso nas besteiras que eu fiz na época e que o fizeram se afastar de mim.

É a única história da qual me arrependo. Até que não estou mal pra quem tem 28 anos.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Ultra sexy!

Hoje faltou água no meu prédio. Uma obra qualquer.

Tive que resolver algumas burocracias na rua, e saí sem tomar banho, sem pentear o cabelo. Suja de tinta. Sim, pelo menos os dentes eu escovei.

De camiseta cor de rosa, bermuda jeans que me deixa com uma barriga GIGA, all star quadriculado, bolsona enorme de 15 reais da 25 de março. Isto é, uma delicinha.

E fui paquerada por um homem e uma mulher!

Sou um espetáculo mesmo! Nunca mais vou pentear o cabelo!
Passei pra Jornalismo em SP.

Jornalismo, gastronomia, confeitaria fina ou Londres?

Minha cabeça está um caos.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Outro dia eu estava quietinha na minha casa, nerdando, as usual.

Chega mensagem no celular. Mensagem via web, de alguém dizendo que estava morrendo de saudades e que não sabia pq havíamos perdido o contato. Assinada. O nome era conhecido, mas não era o tipo de pessoa que mandava mensagens tão entusiasmadas como aquela.

O "quem é vc" foi imediato.

"Não lembra? Quero trepar com vc de novo"

Ooooooops. Houston, we have a problem. A não ser que eu esteja sofrendo de um processo de amnésia, eu nunca forneci para o rapaz que assinava a mensagem.

Depois recebi mais umas duas mensagens de conteúdo pornográfico, de telefones diferentes. Não respondi. Caguei.

Há dez dias, estou eu dirigindo na Lapa (odeio) procurando vaga pra estacionar (impossível). Começam as mensagens: "queremos te comer juntos hoje". Dessa vez, não era via web. Os números que mandavam as mensagens, porém, eram os mesmos de duas semanas antes.

Curiosa que sou, respondi perguntando quem era e etc. Continuaram com a insistência de me comerem juntos.

Finalmente estacionei o carro. O telefone toca. Era um deles.

Meu humor estava dos melhores. Não era o menino que eu conhecia, e então eu fiquei curiosíssima para saber quem havia dado eu telefone pra esse sujeito. Conversa vai, conversa vem (eu sempre insistindo pra saber quem era, ele falando mil pornografias - confesso que se eu de fato tivesse algo com esse menino, eu ia AMAR q ele falasse, mas aquilo ali era too much), ele diz o nome da pessoa que deu meu telefone.

- Foi o Flavinho (nome fictício).
- Que Flavinho?
- Ah, cara, sei lá. O Flavinho.
- Qual o sobrenome dele? (conheço dois Flavinhos, um eu já peguei e o outro eu já quis pegar)
- Ah, não sei. É o Flavinho do vôlei.

Hã? Caiu a ficha na hora. De fato, era o menino para quem eu não havia fornecido, e nunca pretendi fazê-lo (mas dei uns beijos na boca).

O menino insistia para eu sair com ele, pra fazer qq outra coisa, e depois me comer, claro. Se o approach tivesse sido diferente, a probabilidade de ele conseguir isso era enorme. Tolinho.

Desliguei.

Fui comer qq coisa na Pizzaria Guanabara. Celular toca.

"Oi"
"Quem tá falando?"
"É o Flavinho"
"Que Flavinho? " (só quis perguntar para que ele falasse algo diferente do outro rapaz, para saber se não estavam sacaneando o coitado)
"O Flavinho cozinheiro"

Era ele mesmo. Dei um piti e desliguei na fuça dele.

Essa história começa há uns dez anos, quando conheci um amigo dele. Doce, inteligente, responsável. Adoro. Ficamos amigos, nunca ficamos, mas a vida levou a gente pra caminhos diversos.

Anos depois, conheci um rapaz que fez meus joelhos enfraquecerem. Baixinho, all star, olho azul. Quase morro. Percebemos que esse rapaz por quem eu suspirava era amigo do menino doce ali de cima. Peguei. Não dei. Rolou um stress, ele não quer me ver nem pintada. Nem eu, na verdade. Quero só vê-lo once in a while na Rio Branco, de terno, e morrer um pouquinho.

Mais anos depois (dois anos atrás, pra ser exata), conheço outro rapaz. Já sabia que ele era amigo dos meninos acima, bem como era amigo de um cara que minha amiga "namorava". Dei uns beijos, né?

Não tive vontade de dar pra ele. O beijo não rolou, não teve química, sei lá. Ele, claro, ficou de pau duro. Nós, no carro, ele lá de pau duro. Devo ter feito alguma coisa com o seu instrumento de trabalho, mas é certo que eu nào paguei boquete (isso foi motivo de reclamação depois).

Fui deixar ele em casa. Acho que não dá 5 km de onde a gente estava pra casa dele, e o menino gozou. GOZOU. Eu não o estava estimulando, e pelo que vi nem ele estava se masturbando.

Todo mundo sabe disso. Fiquei passada, pensando que se ele tivesse me comido, a parada ia ser instantânea. Ainda bem que não dei.

Não sei se por vergonha, o rapaz me bloqueou no msn e no orkut. Depois de um tempão me desbloqueou no msn, e eu perguntei dele pq ele sempre entrava no meu orkut com algum amigo (a). Sempre.

Ele negou, claro. Whatever.

Dois anos depois, manda msgs pro meu celular falando pornografias, como se tivesse me comido.

Confesso que às vezes me dá vontade de ligar pra ele só pra entender o processo de demência que tá rolando na cabeça dele. Mas me dá preguiça.
E ela acabou de colocar a mesma música pra tocar de novo.

É aqui que eu amooooooooooo
É aqui que eu quero ficar
Pois não háaaaaaaa
Lugar melhor que BH

(sim, eu sei a letra. e não só dessa música)
Minha mãe, que não mora comigo mas está passando uns dias por aqui, está ouvindo Cesar Menotti e Fabiano.

Dez e meia da manhã.

Cesar Menotti e Fabiano.
Pensei em um milhão de coisas para escrever aqui. Um milhão. Especialmente quando estava em pleno domingo, em SP, no meio de um montão de adolescentes pra fazer vestibular.

Sim, de novo.

Mas eu dirigi freneticamente desde sábado. Hoje dirigi na Dutra debaixo de chuva torrencial. Estou há 5 dias sem almoçar, pois não dava tempo.

Vou tomar um banho e dormir, e deixar minha vida de nerd pra amanhã.

Beijooutrotchau.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Milagres acontecem

Quase dez dias sem ir pra academia.

Visita da família e gripe maldita me impedem.

E eu estou sentindo falta.

Nunca achei que fosse dizer isso.
Calor infernal hoje. Termômetro na Barra marcava 40 graus.

Agora, uma ventania maravilhosa fazendo barulho em Copacabana.

Amo chuva. Adoro dias nublados.

Lembrei de um determinado momento da minha noite de sexta feira, quando naquela festa-estranha-com-gente-esquisita começou a tocar "I'm only happy when it rains", do Garbage.

Eu e o menino que grudou chiclete no meu cabelo (já contei isso?) falamos imediatamente "adoro essa música!".

Por um momento, achei que seria bom ter uma relação pseudo amorosa com alguém que gosta das mesmas músicas que eu. Mas já mudei de idéia.
Fui premiada esta semana com uma dor de garganta daquelas que se transformam em tosses intermináveis, dor de cabeça, nariz entupido.

Acompanhei minha mãe ao médico na segunda feira, e ele me examinou. Disse que eu tenho amigdalas enormes.

"E isso é bom ou ruim?"

"Pra você é péssimo, pq elas ainda vão te dar muito problema."

Ah, então tá. Uma amiga chegou a dizer que poderia ser testemunha no meu antigo trabalho, dizendo pra minha ex-chefe que eu vivia gripada na época de faculdade.

Mereço.

E tô tomando um remédio maldito que me deixa mega enjoada e com muito sono. Tô sem saco pra nada.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Uruca. Das brabas.

Nas últimas semanas tenho sido agraciada com a companhia de rapazes cheirosos, bonitos e gostosos. Bom.... Na verdade um deles tinha um cheiro de cigarro e não era bonito. Mas era gostoso como os outros.

Todos eles, sem exceção, me ignoraram depois. Continuam ignorando, aliás.

Ontem liguei para o último rapaz. Estava numa reunião. Fiquei de ligar depois (apesar de achar que quem deveria ligar era ele, pois ele que não pôde falar comigo). Liguei. Não atendeu.

E não retornou até agora, 15 horas depois.

De minha parte, todos os encontros foram excelentes, renderam momentos deliciosos e eu repetiria a dose. Pelo que ELES disseram, também.

E nada.

Agora já aceitei minha uruca e o próximo da lista eu já sei: na hora que eu disser "tchau", é pq é "tchau" mesmo. No dia em que um liguei depois, já vou saber que a uruca passou.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Paixonites agudas

Todo mundo sabe que eu nunca me apaixono de verdade. Não é culpa minha, JURO. São as circunstâncias da vida. Durante alguns anos, eu não queria mesmo que isso acontecesse. Tive uma historinha de amor que não deu certo, e apesar de eu ter continuado com fé nos relacionamentos, eu preferi me resguardar for a while.

De um tempinho pra cá, aceitei que seria uma coisa boa ter por quem suspirar. Passei a ter uma vida menos ativa sexualmente falando, tentei ter relacionamentos.

Não deu certo.

Apesar disso, sofro de paixonites agudas. Viscerais, mesmo. Penso 24 h ao dia em determinado mancebo, mas dura.... 3 dias. Com o menor sinal de dificuldade, esqueço o rapaz na hora.

Semana retrasada eu estava suspirando pelo menino de all star. Continuo suspirando, é verdade. Mas quem mandou ser lindo e gostoso?

Mas 7 dias depois, encontrei outro rapaz, por quem suspirei até quinta feira. Sexta as dificuldades apareceram, e naquela mesma noite encontrei OUTRO rapaz de all star.

Assim, de sexta feira pra cá estou suspirando por um rapaz que ignorou minha mensagem no celular e que somehow grudou chiclete no meu cabelo (tive que cortar).

Essa semana aparentemente vai ser fraca. Vou viajar e não há nenhum alvo a vista. Vamos ver o que acontece.
Tô com a maior vontade de escrever, só não sei o q.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Notas sobre a noite de hoje:

- Sono.
- Eu sou péssima fotógrafa;
- Sono.
- Abandonada pelo rapaz de ontem.
- Sono.
- Um prato de 46 reais não necessariamente é gostoso.
- Sono.
- Eu gosto muito de locais bonitos, climatizados e com gente cheirosa. Desculpaê.
- Sono.
Vamos aplaudir a árvore da Lagoa e os 20 minutos que levei do Leblon até Copacabana num sábado a noite!

êeeeeeeeeeeee

clap! clap! clap!
Impossibilidade técnica e uma vaga tentativa de não ser "facinha" me impediu de fornecer na madrugada (mais pelo primeiro motivo).

Resultado: arrependimento amargo.

Como nunca tenho ressaca moral, na dúvida, da próxima vez o fornecimento será efetuado.

Sou uma biatch.

E gosto.
Quem fez um post enorme sobre a noite de ontem e o blogger comeu? Quem? Quem?

Ainda bem que tava mal escrito.
Confesso: depois de velha, continuo achando meninos de all star irresistíveis.

(bom, nem todos)