domingo, 30 de dezembro de 2007

Então um dia você conhece um sujeito. Fofo, fofo. Cute. Ultra cute. E mails intermináveis, te elogiando do começo ao fim. Frases piegas, que você até tem vergonha de ler.

O sexo.... bom.... ele é o que eu falei um pouco mais abaixo. Que língua...... ai, ai.

Apesar da combinação fofura + sexo excelente, você não se apaixona. Não sabe muito bem pq. Antes que alguém insinue que foi justamente por ele ser fofo, vos digo: eu não gosto de homem que me trata mal; portanto, os fofos têm lugar cativo no meu coração (ui. peguei a breguice de uns e outros).

Você viaja para looooooooooonge e não tem planos de morar no Rio de Janeiro no ano seguinte. Ele continua com e mails fofos. E você continua desapaixonada.

Daí você começa a se sentir culpada. Não dá corda pro menino, mas como tem carinho por ele, fica apreensiva por não estar retribuindo aquilo que acha que está recebendo.

Sexta feira você não sai. Não quer encheção de saco da mãe, que reclama que você "está saindo todo dia". Com a diferença de fuso horário, ninguém online no msn. Fake do orkut logado, e lá vai você procurar o profile dele.

Acha.

E na parte de "par ideal", uma lista de skills que a moçoila tem que ter. No final, um adendo: "a única que pode me fazer mudar de idéia". E um link. Um link pra um profile de uma outra moça, que obviamente não é você.

Você acha que está vendo errado. É a negação clássica. Vê de novo o álbum. Sim, é ele sim. Sim, é o jeito dele escrever sim. Sim, é ela no scrapbook dele dizendo que entrou no msn à procura dele, ele não estava, e que ficar online sem ele não tinha graça.

Pior: no meio do nome dela do orkut, o MEU apelido. O MEU.

O puto não estava online, e o celular dele está dentro de uma mochila que veio do Rio de Janeiro. Ódio. Muito ódio.

No dia seguinte, e mail convocando para uma conversa. Horas depois, o encontro virtual. As explicações.

"Ah, você não me dá esperança, ela é uma menina do passado que retornou, eu tô a fim dela e blá blá blá".

Ah. A culpa é minha. Ele mentir, flertar com duas ao mesmo tempo com direito a "te adoro" em profusão... Tudo my fault!

Fiquei me perguntando pq. Não, eu não queria que esse "relacionamento" prosseguisse. Essa não é a questão. O ponto é justamente o motivo da mentira. Alguém acorda e pensa "hoje vou enganar alguém"? "Hoje vou ser filho da puta"? Alguém de fato faz isso deliberadamente?

Isso tudo é muito estranho pra mim. Posto isso, vos digo, novamente: que morra.

Fuck off and die!

Uma grande amiga adora uma cena de Closer em que o personagem de Clive Owen, a.k.a. sex on legs (ui), Larry, tem uma discussão com a insossa da Julia Roberts (Anna).

Anna: We do everything that people who have sex do!
Larry: Do you enjoy sucking him off?
Anna: Yes!
Larry: You like his cock?
Anna: I love it!
Larry: You like him coming in your face?
Anna: Yes!
Larry: What does it taste like?
Anna: It tastes like you but sweeter!
Larry: That's the spirit. Thank you. Thank you for your honesty. Now fuck off and die, you fucked up slag.


That's the feeling. Nada dessa hipocrisia de "eu quero que você seja feliz". Morra, desgraçado, morra. Essa é a idéia.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

The sweetest thing

- Estou me sentindo culpada pq gozei 5 vezes e você só uma.
- Não, não. Eu gozei 6 vezes.

(enquanto algumas mulheres acham cute ser chamadas de "princesa" ou coisa do gênero, eu acho fofo que o homem diga que gozou todas as vezes q gozei)

(i'm a freak)
Pq o Ralph Fiennes fez esse filme com a J-Lo?

(maid in manhattan)

Sim, eu estou pseudo assistindo.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Ah, andei ocupada pra caralho essa semana, por isso não postei - like someone ever read this shit.

I'll be home... love... in a little while...

Estou no aeroporto. Sono. Muito sono.

Primeira vez que estou nerdando wirelessmente.

Sono. Muito sono.

Então eu ia embarcar no portão 27. Entrei na sala de embarque e tinha uma fila no portão 27.

Daí olhei a televisãozinha e vi que o embarque ia ser no portão 25. Fila giga. Sentei, abri meu note, tô nerdando. Bem ao meu lado está um balcãozinho da TAM (tô com mania de diminutivo hoje). Ouvi quando os funcionários disseram que não ia rolar o meu embarque pq o avião ia pra manutenção.

Avisam no microfone que vai ser no 22. Todo mundo sai CORRENDO pro outro portão. Hiláaaaaaaaaaario! Acho que eles acham que têm que entrar no avião antes para pendurar a rede no melhor lugar.

Só índio mesmo.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Home alone

E hoje eu volto a andar de calcinha pela casa, a beber coca light no gargalo, a dormir em horários bizarros e almoçar cachorro quente.

Life is damn gooooooooooooood.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Estou aqui xeretando o orkut (como se eu não tivesse um milhão de coisas pra fazer).

Daí lembrei de uma história.

Quando eu blogava lá por 2001, conheci outro blogueiro. O blog dele teoricamente era de humor, mas eu não achava a menor graça, confesso.

Somehow ele achava o meu interessante, começamos a trocar e mails, e nos conhecemos, enfim. Numa quarta feira, depois de um jogo do Flamengo. Lembro como se fosse hoje ele colocando os tênis ao chegarmos na Lagoa (ele dirigia descalço). Lembro também do dia que eu praticamente o estuprei (não ficamos na primeira vez).

Tinha uma menina (lembrei da história pq a vi no orkut, ao fuçar uma comunidade - aliás, Leandro, vi você nessa comunidade tb) que era MUITO a fim dele. Um dia, essa garota comentou com alguém que eu conhecia que o rapazote em questão a havia convidado para jogar boliche com ele.

Sim, eu sou ciumenta. Mas o que eu detesto mesmo é que essas sirigaitas se enfiem no meu caminho. Que culpa eu tenho se ele me preferiu a ela? (isso é recorrente na minha vida, devo ser muito gostosa mesmo)

Pois num sábado a noite eu consegui uns outros nerds (blogueiros) para irem comigo jogar boliche. Na Barra. 4 ou 5 nerds, se não me engano.

Chegando ao Barra Bowling, encontrei o dono do meu coração (ui).

Ele perguntou logo se eu estava ali por causa dele, com um sorrisinho bobo. Imediatamente ele se tocou que ele tinha - em teoria - falado uma besteira. "Ah, imagina, né?"

Tolo.

Tolinho.

Hoje em dia eu o vejo na minha lista de amigos do orkut e penso nas besteiras que eu fiz na época e que o fizeram se afastar de mim.

É a única história da qual me arrependo. Até que não estou mal pra quem tem 28 anos.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Ultra sexy!

Hoje faltou água no meu prédio. Uma obra qualquer.

Tive que resolver algumas burocracias na rua, e saí sem tomar banho, sem pentear o cabelo. Suja de tinta. Sim, pelo menos os dentes eu escovei.

De camiseta cor de rosa, bermuda jeans que me deixa com uma barriga GIGA, all star quadriculado, bolsona enorme de 15 reais da 25 de março. Isto é, uma delicinha.

E fui paquerada por um homem e uma mulher!

Sou um espetáculo mesmo! Nunca mais vou pentear o cabelo!
Passei pra Jornalismo em SP.

Jornalismo, gastronomia, confeitaria fina ou Londres?

Minha cabeça está um caos.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Outro dia eu estava quietinha na minha casa, nerdando, as usual.

Chega mensagem no celular. Mensagem via web, de alguém dizendo que estava morrendo de saudades e que não sabia pq havíamos perdido o contato. Assinada. O nome era conhecido, mas não era o tipo de pessoa que mandava mensagens tão entusiasmadas como aquela.

O "quem é vc" foi imediato.

"Não lembra? Quero trepar com vc de novo"

Ooooooops. Houston, we have a problem. A não ser que eu esteja sofrendo de um processo de amnésia, eu nunca forneci para o rapaz que assinava a mensagem.

Depois recebi mais umas duas mensagens de conteúdo pornográfico, de telefones diferentes. Não respondi. Caguei.

Há dez dias, estou eu dirigindo na Lapa (odeio) procurando vaga pra estacionar (impossível). Começam as mensagens: "queremos te comer juntos hoje". Dessa vez, não era via web. Os números que mandavam as mensagens, porém, eram os mesmos de duas semanas antes.

Curiosa que sou, respondi perguntando quem era e etc. Continuaram com a insistência de me comerem juntos.

Finalmente estacionei o carro. O telefone toca. Era um deles.

Meu humor estava dos melhores. Não era o menino que eu conhecia, e então eu fiquei curiosíssima para saber quem havia dado eu telefone pra esse sujeito. Conversa vai, conversa vem (eu sempre insistindo pra saber quem era, ele falando mil pornografias - confesso que se eu de fato tivesse algo com esse menino, eu ia AMAR q ele falasse, mas aquilo ali era too much), ele diz o nome da pessoa que deu meu telefone.

- Foi o Flavinho (nome fictício).
- Que Flavinho?
- Ah, cara, sei lá. O Flavinho.
- Qual o sobrenome dele? (conheço dois Flavinhos, um eu já peguei e o outro eu já quis pegar)
- Ah, não sei. É o Flavinho do vôlei.

Hã? Caiu a ficha na hora. De fato, era o menino para quem eu não havia fornecido, e nunca pretendi fazê-lo (mas dei uns beijos na boca).

O menino insistia para eu sair com ele, pra fazer qq outra coisa, e depois me comer, claro. Se o approach tivesse sido diferente, a probabilidade de ele conseguir isso era enorme. Tolinho.

Desliguei.

Fui comer qq coisa na Pizzaria Guanabara. Celular toca.

"Oi"
"Quem tá falando?"
"É o Flavinho"
"Que Flavinho? " (só quis perguntar para que ele falasse algo diferente do outro rapaz, para saber se não estavam sacaneando o coitado)
"O Flavinho cozinheiro"

Era ele mesmo. Dei um piti e desliguei na fuça dele.

Essa história começa há uns dez anos, quando conheci um amigo dele. Doce, inteligente, responsável. Adoro. Ficamos amigos, nunca ficamos, mas a vida levou a gente pra caminhos diversos.

Anos depois, conheci um rapaz que fez meus joelhos enfraquecerem. Baixinho, all star, olho azul. Quase morro. Percebemos que esse rapaz por quem eu suspirava era amigo do menino doce ali de cima. Peguei. Não dei. Rolou um stress, ele não quer me ver nem pintada. Nem eu, na verdade. Quero só vê-lo once in a while na Rio Branco, de terno, e morrer um pouquinho.

Mais anos depois (dois anos atrás, pra ser exata), conheço outro rapaz. Já sabia que ele era amigo dos meninos acima, bem como era amigo de um cara que minha amiga "namorava". Dei uns beijos, né?

Não tive vontade de dar pra ele. O beijo não rolou, não teve química, sei lá. Ele, claro, ficou de pau duro. Nós, no carro, ele lá de pau duro. Devo ter feito alguma coisa com o seu instrumento de trabalho, mas é certo que eu nào paguei boquete (isso foi motivo de reclamação depois).

Fui deixar ele em casa. Acho que não dá 5 km de onde a gente estava pra casa dele, e o menino gozou. GOZOU. Eu não o estava estimulando, e pelo que vi nem ele estava se masturbando.

Todo mundo sabe disso. Fiquei passada, pensando que se ele tivesse me comido, a parada ia ser instantânea. Ainda bem que não dei.

Não sei se por vergonha, o rapaz me bloqueou no msn e no orkut. Depois de um tempão me desbloqueou no msn, e eu perguntei dele pq ele sempre entrava no meu orkut com algum amigo (a). Sempre.

Ele negou, claro. Whatever.

Dois anos depois, manda msgs pro meu celular falando pornografias, como se tivesse me comido.

Confesso que às vezes me dá vontade de ligar pra ele só pra entender o processo de demência que tá rolando na cabeça dele. Mas me dá preguiça.
E ela acabou de colocar a mesma música pra tocar de novo.

É aqui que eu amooooooooooo
É aqui que eu quero ficar
Pois não háaaaaaaa
Lugar melhor que BH

(sim, eu sei a letra. e não só dessa música)
Minha mãe, que não mora comigo mas está passando uns dias por aqui, está ouvindo Cesar Menotti e Fabiano.

Dez e meia da manhã.

Cesar Menotti e Fabiano.
Pensei em um milhão de coisas para escrever aqui. Um milhão. Especialmente quando estava em pleno domingo, em SP, no meio de um montão de adolescentes pra fazer vestibular.

Sim, de novo.

Mas eu dirigi freneticamente desde sábado. Hoje dirigi na Dutra debaixo de chuva torrencial. Estou há 5 dias sem almoçar, pois não dava tempo.

Vou tomar um banho e dormir, e deixar minha vida de nerd pra amanhã.

Beijooutrotchau.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Milagres acontecem

Quase dez dias sem ir pra academia.

Visita da família e gripe maldita me impedem.

E eu estou sentindo falta.

Nunca achei que fosse dizer isso.
Calor infernal hoje. Termômetro na Barra marcava 40 graus.

Agora, uma ventania maravilhosa fazendo barulho em Copacabana.

Amo chuva. Adoro dias nublados.

Lembrei de um determinado momento da minha noite de sexta feira, quando naquela festa-estranha-com-gente-esquisita começou a tocar "I'm only happy when it rains", do Garbage.

Eu e o menino que grudou chiclete no meu cabelo (já contei isso?) falamos imediatamente "adoro essa música!".

Por um momento, achei que seria bom ter uma relação pseudo amorosa com alguém que gosta das mesmas músicas que eu. Mas já mudei de idéia.
Fui premiada esta semana com uma dor de garganta daquelas que se transformam em tosses intermináveis, dor de cabeça, nariz entupido.

Acompanhei minha mãe ao médico na segunda feira, e ele me examinou. Disse que eu tenho amigdalas enormes.

"E isso é bom ou ruim?"

"Pra você é péssimo, pq elas ainda vão te dar muito problema."

Ah, então tá. Uma amiga chegou a dizer que poderia ser testemunha no meu antigo trabalho, dizendo pra minha ex-chefe que eu vivia gripada na época de faculdade.

Mereço.

E tô tomando um remédio maldito que me deixa mega enjoada e com muito sono. Tô sem saco pra nada.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Uruca. Das brabas.

Nas últimas semanas tenho sido agraciada com a companhia de rapazes cheirosos, bonitos e gostosos. Bom.... Na verdade um deles tinha um cheiro de cigarro e não era bonito. Mas era gostoso como os outros.

Todos eles, sem exceção, me ignoraram depois. Continuam ignorando, aliás.

Ontem liguei para o último rapaz. Estava numa reunião. Fiquei de ligar depois (apesar de achar que quem deveria ligar era ele, pois ele que não pôde falar comigo). Liguei. Não atendeu.

E não retornou até agora, 15 horas depois.

De minha parte, todos os encontros foram excelentes, renderam momentos deliciosos e eu repetiria a dose. Pelo que ELES disseram, também.

E nada.

Agora já aceitei minha uruca e o próximo da lista eu já sei: na hora que eu disser "tchau", é pq é "tchau" mesmo. No dia em que um liguei depois, já vou saber que a uruca passou.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Paixonites agudas

Todo mundo sabe que eu nunca me apaixono de verdade. Não é culpa minha, JURO. São as circunstâncias da vida. Durante alguns anos, eu não queria mesmo que isso acontecesse. Tive uma historinha de amor que não deu certo, e apesar de eu ter continuado com fé nos relacionamentos, eu preferi me resguardar for a while.

De um tempinho pra cá, aceitei que seria uma coisa boa ter por quem suspirar. Passei a ter uma vida menos ativa sexualmente falando, tentei ter relacionamentos.

Não deu certo.

Apesar disso, sofro de paixonites agudas. Viscerais, mesmo. Penso 24 h ao dia em determinado mancebo, mas dura.... 3 dias. Com o menor sinal de dificuldade, esqueço o rapaz na hora.

Semana retrasada eu estava suspirando pelo menino de all star. Continuo suspirando, é verdade. Mas quem mandou ser lindo e gostoso?

Mas 7 dias depois, encontrei outro rapaz, por quem suspirei até quinta feira. Sexta as dificuldades apareceram, e naquela mesma noite encontrei OUTRO rapaz de all star.

Assim, de sexta feira pra cá estou suspirando por um rapaz que ignorou minha mensagem no celular e que somehow grudou chiclete no meu cabelo (tive que cortar).

Essa semana aparentemente vai ser fraca. Vou viajar e não há nenhum alvo a vista. Vamos ver o que acontece.
Tô com a maior vontade de escrever, só não sei o q.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Notas sobre a noite de hoje:

- Sono.
- Eu sou péssima fotógrafa;
- Sono.
- Abandonada pelo rapaz de ontem.
- Sono.
- Um prato de 46 reais não necessariamente é gostoso.
- Sono.
- Eu gosto muito de locais bonitos, climatizados e com gente cheirosa. Desculpaê.
- Sono.
Vamos aplaudir a árvore da Lagoa e os 20 minutos que levei do Leblon até Copacabana num sábado a noite!

êeeeeeeeeeeee

clap! clap! clap!
Impossibilidade técnica e uma vaga tentativa de não ser "facinha" me impediu de fornecer na madrugada (mais pelo primeiro motivo).

Resultado: arrependimento amargo.

Como nunca tenho ressaca moral, na dúvida, da próxima vez o fornecimento será efetuado.

Sou uma biatch.

E gosto.
Quem fez um post enorme sobre a noite de ontem e o blogger comeu? Quem? Quem?

Ainda bem que tava mal escrito.
Confesso: depois de velha, continuo achando meninos de all star irresistíveis.

(bom, nem todos)

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Data e hora pro inferno começar

Sábado, 01 de dezembro, 20 h.

O inferno começa um pouco antes, com a chegada dos enviados do demo.

É a inauguração da Árvore da Lagoa.

A partir de amanhã, me deslocar pela Epitácio Pessoa na direção do Humaitá (ou o caminho inverso) vai ser impossível. Para Ipanema vai ser menos pior.

A árvore é bonita ..... todo ano é a mesma coisa, por mais que eles digam que esse ano está maior, no outro ano a decoração era diferente.... Mas dá pra entender quem coloca mil pessoas dentro do seu carro, dirige kms e mais kms, tem dificuldade pra estacionar, paga flanelinha, e fica na beira da Lagoa vendo a árvore acender e apagar?

Por horas?

É, eu preciso aprender a me divertir.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Como diria Silvio Santos: é namoro ou amizade?

Não sei.

Nem do lado dele e nem no meu. Não, ainda não desisti da solteirice. Continuo convicta, especialmente pq não sei onde estarei morando em 2 meses.

Tô falando do sentimento. Estou numa semana especialmente chata. Tô na TPM, tô sem saco para trabalhar (algo me diz que me arrependerei amargamente disso semana que vem), todas as músicas parecem antigas, os programas são todos chatos, enfim. Tô uó.

Daí, não sei se essa tensão por DOIS dias sem falar com ele é tão somente "cabeça-vazia-moradia-do-diabo", ou se de fato I care.

Preciso confessar uma coisa que se os meus leitores q só me leem no final de semana virem vão me sacanear: no domingo estávamos conversando no msn, ele foi almoçar e eu fui ao supermarket.

Quando eu voltei, o msn não estava piscando. Fui fazer meu almoço, almocei, etc. Quando fui fechar as janelas do msn que estavam abertas, ele tinha falado algo há uma hora, exatamente 20 minutos depois de ter ficado ausente pra almoçar: "pode me zoar. eu já estou com saudade".

Não é fofo? Como dois escorpianos, ficamos medindo força o tempo todo. Eu reclamo do jeito blasé dele, ele reclama do meu jeito turrona. Diz que está fazendo coleção dos foras que eu dou nele - eu não percebo a maioria. Quando um dos dois cede é um evento. :)

Ai, ai (se ele lesse isso agora, ia dizer "tá com dor?" - dã. e eu ia dizer "não, zé, são suspiros apenas").

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Leio de vez em quando e nos últimos dias fiz meu primeiro comentário no Manual do Cafajeste (lembrem-se, não sei colocar links, portanto, aí vai: http://manualdocafajeste.wordpress.com/). Acho graça em algumas coisas que ele escreve, discordo de muitas, mas afinal de contas somos de sexo opostos, morando em cidades diferentes e educados de maneira diversa. Normal, saudável e enriquecedor que "conheçamos" pessoas que pensam diferente da gente.

O post que me fez fazer meu primeiro comentário por lá é um que está dando bastante o que falar, sobre "mulheres lanchinho".

Isso me faz lembrar de um pequeno post que fiz no day after da minha noite MARAVILHOSA com meu mocinho de all star... Falei de uma conversa que tive com uma grande amiga, que também tem a cabeça bastante aberta para sexo.

Fui criada de maneira conservadora, acreditando que minha mãe havia casado virgem até a minha adolescência. Não converso sobre sexo com a minha mãe, e acredito que se ela soubesse as maluquices que eu já fiz, me deserdaria na hora.

Nunca fiz sexo a três, nunca peguei mulher, nunca enfiei objetos bizonhos dentro de mim, nunca fiz nenhuma escatologia com fins sexuais, nunca bati em ninguém na hora do sexo. Resumindo: sou bem "normal" na hora H, mas não critico quem não o é. Se você não tá fazendo aquilo com criança, animais ou com alguém que não consente o que vc está fazendo, go for it.

Levando-se em consideração a quantidade de homens que eu já copulei com, tenho uma experiência sexual acima da média. Nunca fiquei em crise, nunca tive sentimento de culpa, e só me arrependo das vezes que foram ruins. Muitas vezes era melhor ter ficado em casa vendo TV.

Como eu só namorei 5 homens na minha vida, a esmagadora maioria dos homens com quem eu saí foram "homens-lanchinho", para utilizar uma expressão do moço do blog em questão. Algumas vezes eu estava horny, outras vezes eu não tinha o que fazer, em algumas eu estava triste (e como não bebo, não cheiro e não fumo, só me resta o sexo), outras foram por curiosidade... e por aí vai.

Eu sei que alguns desses homens me acham uma vadia, só pq transei na primeira vez, sem telefonemas no dia seguinte e sem café na cama. Eu, no entanto, nunca os julguei ou os rotulei do que quer que fosse, moralmente falando.

Sim, eu faço comentários toscos. Tem um rapaz do meu passado que tempos depois quis MUITO uma amiga minha. Eu estava fora do Rio e ela me ligou só pra perguntar se era o mesmo cara. Eu confirmei, e disse que ela poderia ficar com ele, casar, ter filhos, mas que ele tinha o pau fino e sempre fazia o mesmo barulho na hora do sexo. Pronto: agora o apelido dele é "pau fino". Como o nome dele é comum (digamos que seja Eduardo), nos referimos a ele como "Eduardo Pau Fino".

Tem o Dick Watson (apelido retirado de "O filho da noiva"), tem o Huuuuuuuuuuuuuuuuge, o Capiau, o Marido (total husband material, mas nunca rolou nada além de uma grande amizade com um sexo MUITO bom e um beijo que nunca encaixou).

Nunca, NUNCA mesmo eu os rotulei de safados, nunca disse que algum deles não fosse "namorável" ou homens de respeito por terem sido movidos por impulsos que nada tinham a ver com sentimento. Era hormonal, ponto final. Foi por diversão. Foi pq é BOM PRA CARAMBA, pq se você fizer direito, vale a pena.

Muito se fala sobre sexo, comemora-se a libertação sexual das mulheres, fala-se que com a camisinha você pode fazer qualquer coisa. Pode mesmo? Estamos libertas mesmo?

Não, não estamos. Você só está liberta se deep inside você segura a onda, se você faz consciente do que você tá fazendo. Se ele vai me rotular no dia seguinte.... bom, então ainda bem que foi one night stand, pq homem que não segura a onda de ter uma mulher sexualmente bem resolvida não é homem pra eu andar de mãos dadas na rua.

Isso pode me trazer a solidão a longo prazo. Pode ser. Mas existem 3 bilhões homens no mundo. Algum deles há de pensar diferente.

Tensa

Como é que eu tenho o msn, e mail, google talk e sei a cara que o rapaz faz em momentos "íntimos" e não sei o telefone dele?

Nerd from hell. NERD FROM HELL.

(eu e ele)

terça-feira, 27 de novembro de 2007

De vez em quando eu digo que eu sou uma E.T. Acredito verdadeiramente nisso. Não porque sou especial, pq isso eu sou mesmo (estou metida nos últimos dias), mas sim pq eu não faço o que a maioria das pessoas faz.

Aqui no Rio, por exemplo, todo mundo usa drogas. TODO MUNDO. Você chega ao absurdo de ver pai dividindo baseado com o filho na praia. Cheia.

Você vai em determinadas festas e chega a passar mal com o cheiro de maconha. Na rave que teve em Itaboraí recentemente, calcula-se em 700 mil reais o faturamento com venda de drogas, segundo li no jornal.

Me envolvi nos últimos dias com um usuário assumido de maconha. Pedi para nunca, jamais, tocarmos nesse assunto. Não adianta discutir, os maconheiros sempre acham que estão certos. Ontem mesmo esse rapaz em questão disse: "eu trabalho, eu estudo, faço minhas coisas, sou uma boa pessoa... a maconha não me atrapalha em nada". Ok, cara pálida, se você ouvisse a sua própria voz quando está "alto", não diria isso.

Outro rapaz, doce, doce, doce, admitiu hoje pra mim que só não "cheira e nem injeta". Foi decepcionante.

Eu não consigo respeitar quem usa drogas.

"Conviver" com esses dois rapazes bonitos, bem nascidos e moradores da zona sul carioca, justamente quando estou lendo "Abusado", do Caco Barcellos, e em tempos de "Tropa de Elite" , me fez pensar muito a respeito. Perguntei de 7 pessoas do meu msn se usavam drogas. Só duas responderam que não.

É óbvio o que as pessoas procuram nas drogas. Todo mundo sabe disso. Alguns querem ser "cool", outros querem uma válvula de escape, outros simplesmente querem curtir. Não se contentam com o sexo, com dançar, com pular de pára quedas.

Não. Querem foder outras pessoas junto.

Querem financiar o tráfico de drogas, querem ser assaltados na esquina de casa por um usuário alucinado com um 38, querem ouvir tiroteio de madrugada, não importa quão longe você esteja do morro (ficar longe de um morro no Rio de Janeiro é praticamente impossível).

Aí, quando aquele seu amigo de faculdade, que era brilhante, careta e com um futuro extraordinário pela frente tomar um tiro na fuça em plena luz do dia só pq estava no lugar errado na hora errada, você coloca a sua roupa branca e vai caminhar na Vieira Souto pedindo paz.

Haja hipocrisia.

sábado, 24 de novembro de 2007

Li recentemente o um post da minha amiga aqui http://orangemyworld.blogspot.com (não sei mais colocar links), onde ela dizia que "Eu venho de uma adolescência perturbada (como 98% das pessoas normais que conheço). Claro que só uma banda de rock seria capaz de me entender."

Eu não sei exatamente o que ela quis dizer com perturbada. Se aconteceram mil coisas horríveis com ela; se ela tinha algum problema de auto aceitação; se era revoltada; não sei.

Eu fui uma adolescente normal. Hormônios aflorados, preguiça de ir pra escola, brigas com irmãos, problemas com colegas de escola.

No entanto, nunca fui revoltada, nunca quis morrer, nunca enchi a cara ou usei drogas, nunca fui expulsa de colégio, nunca repeti de ano. A única coisa talvez moralmente reprovável na cabeça conservadora da minha mãe talvez seja o fato - que acredito que ela desconheça, mas se conhecer, prefiro que não comente - de que perdi a virgindade aos 15 anos com meu primeiro namorado.

De resto, não trouxe maiores complicações e nem fui loucona.

No entanto, a minha vida era um caos. Um CAOS.

Começou ainda na puberdade, com a separação dos meus pais. Eles se separarem não foi o problema, nunca tive grilos com isso. O problema todo foi o que veio a seguir: agressões verbais pesadíssimas; agressão física do meu pai contra minha mãe; uma família separada.

Foram mais de 10 anos da minha vida no meio de brigas que pareciam não terminar, e tudo isso se refletia na minha relação com meus irmãos, a ponto de cada um ir morar numa casa diferente. Minha irmã, com quem eu mais me desentendia, infelizmente - como dói - não está mais entre nós. Com meu irmão, apesar de ainda brigarmos, consigo tentar manter o controle, ainda que sinta vontade de socá-lo a cara. Hoje, são brigas de irmãos, apenas. Antes, nós 3 parecíamos inimigos mortais em algumas ocasiões.

Hoje, essa parte conturbada da minha existência, que na verdade representa a sua formação para a vida adulta, se reflete nos meus relacionamentos pseudo-amorosos.

Apesar de racionalmente sabermos que é errado que alguém rasgue sua blusa e tente bater em você (não foi comigo), e que você no dia seguinte esbraveje aos 4 ventos que "agora acabou", inconscientemente você imagina que tudo aquilo são coisas da vida. Basta, aos 11 anos, ter visto sua mãe pegar numa arma pra "matar aquele filho da puta".

Amo minha mãe incondicionalmente. Meu pai, não. Mas não deixo de me questionar se minha vida hoje não seria mais fácil (e das pessoas que me cercam também) se eu tivesse vivido num ambiente pacífico. Ver minha mãe submetida a determinados comportamentos do meu pai certamente faz com que eu hoje aceite certas coisas que são inadmissíveis. Para seguir o padrão, eu reajo violentamente just like she used to. Sou uma versão melhorada dela, mas talvez seja apenas pq não sou casada e não tenho 3 filhos.

Ter consciência do problema é essencial para que eu tente melhorar. Tenho, e estou tentando. Mas tá difícil.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Metamorfose ambulante

Confesso que sempre lembro da música do Raul (íntima) quando penso nas milhares de mulheres que moram dentro de mim. Clichê dizer que sou várias mulheres em uma?

Dizer, talvez. Efetivamente ser, porém, não. Tem mulher que não dá nem meia mulher das mulheres que felizmente tenho à minha volta.

Hoje uma amiga veio me falar sobre uma das personalidades que eu assumo. Ela tem até nick diferente na internet, gente. É muita demência, né?

Nos meus dias "Lucíola", sou totalmente doida varrida, falo absurdos, dou mole pra todos os caras (90% dos casos é brincadeira), atraio a ira da mulherada que não suporta que outra mulher faça mais sucesso que elas, falo verdades na cara de quem quer que seja.

É o dia que eu saio de casa com decote, que faço comentários sobre os homens around, é quando eu me sinto O PODER, não no sentido de conquistar qualquer coisa (essa é outra personalidade), mas sim no sentido de "vou fazer e foda-se".

Resumindo: viro uma biatch.

Me like it.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

O post abaixo não faz o menor sentido, mas é que são três e quinze da manhã e eu tô morta de sono.

E ainda tem um sujeito me atentando, a esta hora, pra eu sair com ele. Queridão, já fui bem comida na sexta feira, amor.... não tô no desespero.

Vou nessa, beijooutrotchau!

Update

Então eu descobri, através de uma conhecida em comum, que o meu amor é um homem-cachorro. É desses que vai comendo direito mulheres por aí (como fez comigo) e quando fica horny fica enchendo o saco das sujeitas no msn (ainda não fez isso comigo).

Nada contra, problema é dele. Só não dá pra ficar pagando paixão, né?

Então, comecei hoje meu processo de esquecimento e já até comecei a dar pinta por aí.

Ah, mas vou ficar insuportável: começarei uma pseudo-dieta. Vou ficar chata pra caralho, mas pelo menos vou ficar magra.

ps: essa minha amiga em comum com o meu amor também já o pegou e fala coisas muito boas acerca do desempenho do mancebo. pelo menos isso ele faz direito!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Moving on

Da tristeza sem razão de ontem restou uma certa melancolia.

Não gosto de ficar triste, não sou esse tipo de pessoa, e tenho muito o que fazer.

Vou cuidar da vida, mesmo que o meu amor não me queira, que a minha mãe não esteja curada e que eu continue com 0 reais na minha conta no banco.

Let's face the music and dance.
Andei muito triste por alguns dias. Muito mesmo.

Foi aniversário da morte da minha irmã, foi meu aniversário (e historicamente eu sempre fico triste nessa época), ficamos sabendo que minha mãe está seriamente doente, tava sem dinheiro, enfim. Tudo uma merda.

Aí os dias de deprê foram passando, fui ouvindo uma musiquinha , fui tirando os pensamentos ruins da minha cabeça... e tudo parecia bem.

Sexta forneci, sábado saí com amigas, hoje fiquei em casa fazendo o que teoricamente gosto de fazer: internet + música + tv + pintar.

Mesmo assim, tô aqui me sentindo uma total loser, feia, gorda, chata, não-amada, pobre, abandonada, entediada. Até chorei. Por nada, nada, nada.

Dormi mal, sonhei que meu cachorro morria, minha mãe veio me dizer que não tava conseguindo respirar direito ontem (ela tá com efisema), enfim. Tudo uma bosta.

Pior que eu odeio ficar feeling sorry for myself. Odeio pagar de coitadinha, odeio não conseguir me divertir sozinha.

Eu só queria dormir, dormir, dormir, e só acordar em janeiro, em SP, empregada, na minha nova faculdade e com a minha mãe curada.

Por enquanto, vou considerar a possibilidade de procurar um médico pra ver essas minhas oscilações de humor.

(nunca achei que fosse escrever isso)

Agora peraí que me deu vontade de chorar de novo.

Tô chata pra caralho. Tchau!
Eu tenho vergonha desse Desperate Housewives nacional.

Muita vergonha.

domingo, 18 de novembro de 2007

O "bolo" é democrático

Uma das situações em que eu mais me sinto uó, feia e desgrenhada é quando eu tomo bolo. "Como assim alguém dispensa, sem motivo real, algumas horas na minha companhia super agradável?"

Até falei disso há alguns dias, que meu remédio pra frustração era uma pizza da Domino's. A verdade é que comer me dava prazer, e daí era minha válvula de escape.

Ontem eu não tomei bolo. Mas um amigo veio reclamar que um carinha que dava mole pra ele há semanas deu um bolo nele na sexta feira. Acho que tem gente que só dá mole pra outras pessoas por esporte.... pra massagear o ego, sei lá. Sei que não faz sentido pra mim ficar semanas paquerando alguém, e justamente quando a oportunidade surge, sumir. E ainda dar a desculpa do celular sem bateria, no outro dia.

Pois bem. Ontem fiz a péssima escolhar de ir a um bar em Ipanema. A comida já foi melhor, a frequência idem. Tinha umas 10 mulheres pra cada homem. Mesmo que eu não vá paquerar (nunca o faço, e lembrem-se que meu coração tem dono hahahah), eu gosto de ambientes cheios de homens. Gosto muito do sexo masculino, I can't help it.

Chegando lá, minhas amigas não estavam ainda. Fiquei irritada, pq acho uó sentar no bar sozinha. Tenho 28, pelamordedeus, e sentei.

Logo em seguida entra no bar um homem alto, forte, queimado de sol, grisalho e de olhos azuis. Imediatamente pensei "conheço esse cara de algum lugar". Era nada mais, nada menos, que o advogado da minha família.

Ele não me viu, e depois de um tempo fui lá falar com ele. Conversamos sobre coisas genéricas, sobre como vai minha mãe, essas besteiras. Voltei pra minha mesa. E o tempo foi passando, e a companhia do advogado não chegava. Fui lá novamente e o convidei pra sentar conosco.

Ele disse que não, que não iria demorar, estava apenas esperando alguns amigos chegarem para irem pra outro lugar.

Os amigos nunca chegaram.

Nunca.

Então, eu tomei um bolo por SMS essa semana de um homem com a barriguinha toda dividida (ui); meu amigo gay tomou um bolo láaaaaaa em SP; meu advogado tomou um bolo - aparentemente de homem - num sábado no Rio de Janeiro, mesmo sendo bonito, bem sucedido e mega simpático.

Vou tentar lembrar disso da próxima vez (que deve estar próxima mesmo) que for eu a esquecida e abandonada em casa. Assim não fico tentada a ligar para 2521 2000.

Ouvindo: Razorlight - Who needs love; e Strokes - You only live once (AMO).

Ser ou não ser bom de cama, eis a questão

Ontem estava conversando com uma amiga que acabou de começar a namorar um cara. Ela está apaixonada, e até 10 dias atrás tudo corria às mil maravilhas.

Só que em alguns aspectos as coisas não correm como era esperado. Eu e duas amigas que gostamos MUITO da coisa temos opiniões mais ou menos parecidas em relação a isso....

O que não dá pra aturar:

- Falta de sexo oral
- Existência de sexo oral, quando o cara resolve arrancar o seu clitóris ou acha que está fazendo exame ginecológico e abre você inteira ("queridão, a parada é do lado de fora", dá vontade de dizer)
- Narração de partida de futebol;
- Perguntas, perguntas, perguntas (eu não sei nem o meu nome nessa hora, e já vieram me perguntar o que q eu estava achando do relacionamento no meio da conjunção carnal);
- Pêlos. Isso é uma coisa engraçada. Os homens adoram dizer que gostam de uma mulher "depiladinha", mas não se incomodam nem em aparar seus próprios pêlos. Ainda bem que isto está mudando - ou eu fiquei mais sortuda com o passar dos anos;
- Pau pequeno. Sorry. No can do.
- Ejaculação precoce. Razões óbvias (se bem que é sabido por todos que eu fiquei anos da minha vida com um rapaz que tinha esse probleminha).
- Cueca vermelha. Eu já broxei. Juro.
- Dedos frenéticos. E que machucam, em geral. Blergh.
- Nojinhos. "Ai, essa coisa é grudenta" não rola.

Claro que tem muito mais coisa, tem que rolar um encaixe, as pessos têm que gostar mais ou menos das mesmas coisas.

Acho isso engraçado. Claro que tem gente que deve ser ruim pra qualquer um, não tem jeito. A não ser que o "par" não seja chegado tb. Por exemplo: algum homem gosta de mulher que pega no pau com nojinho? Duvido.

Hoje estava conversando com uma amiga sobre a tal narração de jogo de futebol. Detesto, mas odeio homem calado. Gosto que falem coisas belas e sujas pra mim durante o sexo. Tem mulher que se sente ofendida. Eu, hein.

Tem um rapaz que já copulei 2 vezes que não me dá vontade de ficar com ele nem naqueles dias em que não há mais NADA pra fazer. Ao mesmo tempo, conheço uma sujeita que pseudo-namorou com ele por algum tempo e costumava chamá-lo de "melhor pica da cidade".

Não sei que picas ela experimentou antes (a do irmão dela, btw, é um espetáculo), ou se no fundo eu que sou ruim de cama....

No final, o que importa é você encontrar alguém que seja parecido com você. Se você gosta de conversar depois do sexo, abraçadinhos, que encontre alguém assim (eu gosto de dormir, particularmente); se você se ofende com palavrões e afins, que encontre uma múmia; se você tem vergonha de gozar freneticamente com sexo oral, que encontre alguém que não o pratique....

Eu, felizmente, encontrei meu barbudinho lindo. Que a esta hora, claro, não lembra nem que eu existo.

(note to self: parar de ser doida e paranóica).

Ouvindo: Kaiser Chiefs - I predict a riot.
I'm sooooooooooooooooooo in love!!!

(só quis compartilhar isso com vocês)

sábado, 17 de novembro de 2007

O que é do homem o bicho não come.

Esse é o meu mantra agora. Estou repetindo-o mentalmente desde ontem (é sério).

Ontem, com a chuva M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A que está caindo no Rio de Janeiro, meus planos de dar uma dançadinha foram por água abaixo (literalmente).

Então, marquei um date-com-fins-puramente-sexuais com um rapaz da internet. Sim, eu parei de fazer isso, mas sei lá pq ontem resolvi fazer (e eu nem tava desesperada como das outras vezes).

Eu já tinha visto foto do rapaz, e ele me agradava fisicamente, mas não era nada assiiiiiiiiim maravilhoso.

Tsc.

Tsc.

Quando o rapaz saiu do elevador, pensei logo: FODEU.

Literalmente.

A noite foi um espetáculo, e o resultado disso é um só: estou deeply in love (ai , ai).

Daí começam as paranóias... Se ele está me achando uma mulher cachorra, se vai querer sair de novo comigo, se vamos ser fuck buddies ou nem isso....

Depois de conversar longamente com uma amiga, não chegamos a conclusão nenhuma acerca da mentalidade sexual das pessoas de hoje em dia. 2007, Rio de Janeiro. Ela acha que as pessoas têm a cabeça mais aberta; eu, ao contrário, acho que os homens ainda separam as mulheres em grupos: mulher pra comer, mulher pra comer e levar ao cinema de vez em qdo, mulher pra namorar.

Infelizmente penso isso. Com esse comportamento masculino, muitas mulheres não cedem às suas vontades e seus hormônios, pois sempre ficam com a eterna dúvida: "o que será que ele vai pensar de mim?".

Eu cedo aos hormônios e ao pescoço cheirosérrimo.... mas não deixo de me questionar. Então, em algum lugar do Rio de Janeiro tem um rapaz que talvez esteja me tachando de mulher cachorra, enquanto aqui tem uma moça que já pensa em juntar os all stars.
o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come, o que é do homem o bicho não come.

When I fall in love....

Minha irmã costumava dizer que encontraria o homem da vida dela num dia chuvoso, e que estaria tocando "When I fall in love", de Nat King Cole.

Estou eu aqui calmamente, trabalhando e ouvindo Last.fm. Teoricamente, músicas parecidas com The Killers.

E eis que começa a tocar Nat King Cole.

Hoje seria o dia perfeito pra ela encontrar seu Mr. Right. O dia está chuvoso, lindo, lindo.

Infelizmente não deu tempo, nessa passagem dela pela terra, de encontrar o grande amor. Mas felizmente nós nos encontramos.... e apesar da dor que sempre dá quando essas pequenas coisas acontecem, eu sinto que você está bem perto de mim.

Te amo. Sempre.

Ouvindo: Nat King Cole - "When I fall in love"; e uns solucinhos e fungadinhas.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

só um adendo totalmente nada a ver:

não entendo pq tem gente q escreve "frenéticamente".
Três pessoas têm o endereço desse blog.

Uma blogueira maluca que mora em SP, que conheci através do blog e só fui conhecer pessoalmente mês passado;
Uma graaaaaaaaaaaande amiga com quem eu falo os maiores absurdos do planeta;
E um gay, que deu início, há semanas, a este post.

Sem sabermos, claro.

A minha cabeça é uma merda. Eu posso estar fazendo uma coisa e pensar, ao mesmo tempo, em uma coisa totalmente diferente.

Exemplos?

Estudo a história de Cuba pensando no que vou fazer pro almoço;
Assisto uma aula de Processo Penal, olho pro rapaz giga do meu lado e pergunto pras minhas colegas de sala: "o acessório SEMPRE acompanha o principal?" (se você não é advogado, provavelmente não vai entender);
Danço na night pensando nas milhares de contas que eu tenho que pagar e nos 29 reais que possuo no momento.

E por aí vai.

Mas o pior de tudo é na hora do sexo. Eu não posso ouvir música nesse momento, por exemplo, se não me desconcentro. 69 também não é minha posição favorita se eu tenho o objetivo de gozar, pois não me concentro nem no que estão fazendo em mim e nem no que estou fazendo (se for com o rapaz da história mais abaixo, tudo o que eu tenho que pensar é em como vou tirar um homem de 1,80m de cima de mim antes de morrer). Sempre falo daquela música do Kid Abelha.... "enquanto você pensa em me beijar, eu penso no jantar", quando começa o show exibicionista de hoooooooooooooras. Viajo MESMO.

Pior do que pensar em outra coisa na hora do sexo é pensar nos seus amigos. Quer coisa mais broxante que isso?

E há algumas (muitas, acho) semanas foi exatamente isso que aconteceu.

Esse meu amigo gay comentou comigo e com a amiga que falei lá em cima a respeito de um cara que quebrou o nariz de outro ao ficar batendo com o pau (sorry, não sei ser menos vulgar que isso) no rosto alheio.

Eu nunca entendi essa coisa de os homens ficarem batendo pau em vários lugares do seu corpo. Sempre achei um saco, e acho que os filmes pornôs incutem certas coisas na cabeça do homem que não fazem o menor sentido. Mas isso é assunto pra outro dia.

Pois um belo dia (noite) recebi a visita de um rapaz que muito me agrada sexualmente falando, apesar do gosto musical MEDONHO. Infelizmente, ele estava freak. Tinha bebido um pouquinho.

Tudo estava indo como de costume, delicinha, delicinha.

E começa a freakice! (sempre tem esse momento)

Apesar de nunca ter demonstrado essa coisa sádica anteriormente, o mancebo inicia a sessão espancamento com o seu instrumento de trabalho. E no que eu pensei imediatamente?

1) Nos meus amigos! NOS MEUS AMIGOS!
2) Em proteger meu nariz.

Eu já imaginava como é que eu ia justificar pras pessoas um nariz quebrado.
Eu não sei mentir.
"Mãe, tomei uma pauzada na cara e quebrei meu nariz" não rola, definitivamente.

O jeito foi gritar freneticamente "porra, pára com isso".

Felizmente, eu não tive que aparecer no Cardiotrauma com a fuça despedaçada por conta de um acidente sexual. Se bem que o final da história teria sido bem mais legal de contar.

Ouvindo: I bet you look good on the dancefloor - Arctic Monkeys; alguma música do Franz Ferdinand que não lembro qual é - mas lembro o jeito que o Alex Kapranos balança a cabeça; Razorlight.

ps: segunda lição do dia: não espanquem moças desprotegidas.
Onze anos morando sozinha. Onze. E eu ainda não me acostumei a ser uma pessoa organizada.

Perco muito muito tempo da minha semana arrumando minha própria bagunça. Pelo menos hoje são onze e dezesseis da manhã e eu já terminei de arrumar meu quarto - o que eu durmo, pq o outro é impossível de fazê-lo.

Ui. Por um minuto achei que hoje era sexta feira e eu TERIA que descer pra comprar O Globo, pra ver todos os programas do final de semana que eu NÃO vou fazer pois não tenho dinheiro. Felizmente hoje é quinta ainda, e posso ir fazer meu pão com ovo em paz.

(sim, eu quero ir jantar no D.O.M., mas adoro um pão com ovo no café da manhã)

Se os garotos do Leblon....

Cena: Rapaz do Leblon pega mocinha para quem há muito dá mole (pega em todos os sentidos).

Ambos jovens, aparentemente saudáveis, livres e solteiros.

Bom, eu sei que eu sou saudável. Ele só aparenta.

Finalmente ele consegue o que há tanto perseguia, confesso que ele não se esforçava tanto... só deixava claro, tipo "vem ni mim que tô facinho".

Apesar da língua um pouco frenética demais e da barba mal feita, apostei as fichas no moço. Afinal, estou na fase de aumentar as possibilidades, certo? Sem contar que a noite até ali estava indo bem, ele é gentil, não muito feito e certamente cheiroso.

Bambina it is.

Chegando lá, como SEMPRE acontece naquele lugar, estava lotado. "Ah, mas se o senhor quiser esperar 15 minutinhos na garagem, estão limpando o quarto". Done. Os quinze minutinhos duraram tanto quanto duram os minutos do meu professor carrasco do spinning. Uma eternidade.

E o mancebo estava empolgadíssimo, com a tal língua frenética, falando absurdos (gosto muito) e com mãos inquietas (gosto muito 2).

Quando finalmente pudemos passar pro quarto, tudo indicava que teríamos uma noite bem boa, pelo menos.

Tsc.

(ai, perdi o costume de escrever essas coisas e estou ligeiramente envergonhada)

A bizarrice começou. Como dizer isso sem parecer tosca? Bom, tosca é algo que eu sou mesmo, então here we go.

O rapaz se coloca numa posição de 69 - ele em cima. Eu, como pessoa "com noção", executo meu serviço. Ele, ao contrário, fica com dedos nervosos vocês-sabem-onde. Isso. Dedos. Nem um segundinho de língua. Eu até reclamaria, se ele não estivesse me SUFOCANDO. Meninos, aprendam: vcs não podem enfiar o quanto quiserem, a moça pode vomitar ou ficar sem ar.

A coisa foi evoluindo (mas trocamos de posição, para o meu bem), e ele gozou. Daí em diante foi uma cena de filme. Dessas que você fica olhando e fica imaginando o motivo dessas coisas acontecerem com você repetidamente. Coisas bizarras, quero dizer. Não é sempre a mesma bizarrice, que fique claro.

O mancebo deu um "bidi". Discreto e na dele, como ele de fato é. Começou a falar de problemas e mais problemas. Chorou.

Sim. Chorou.

Chorou.

E aí acabou minha noite. Ele, pelo menos 135 reais mais pobre só com o motel. Eu...bom.... eu nem preciso dizer né?
O que eu estou fazendo em casa na véspera de um feriado?

Boa pergunta. Hoje eu tinha um aniversário e um "chopp" num local que outro dia passei na frente e pensei "deveria vir aqui um dia, é tão bonitinho".

E decidi ficar em casa, teoricamente pra trabalhar, ouvir um rock and roll e pensar nas cagadas que faço repetidamente.

Só realizei a parte do rock and roll.

Agora vou tentar trabalhar.

Beijooutrotchau.

Ouvindo: uma música muito chata do Razorlight. Dessas que dá vontade de apertar "nunca mais toque essa música" no last.fm, mas não o faço pq não estou logada.
Muito mais a ver com o meu "mood" foi a música que tocou logo depois no Last.fm: The Kooks - She moves in her own way.

Adoooooooooro.

Sempre dou um risinho discreto (sou uma lady) quando essa música começa.

Everything changes?

Lembro-me perfeitamente que em 2001 eu tinha inúmeros problemas com o sexo masculino. Toda semana tinha um drama novo, e era difícil acompanhar minhas peripécias pseudo-amorosas. Let's face it: exceto um rapazote em particular, o resto não tinha nada de "amor".

Era hormonal.

Agora, às vésperas de 2008, estou com exatamente os mesmos problemas. Confesso que é aterrorizante pensar que 7 anos depois eu ainda fico descabelada (ruiva, desculpaê) com um simples bolo de um rapaz que obviamente não tem nada a ver comigo.

A única coisa que mudou - pra pior - foi que a rotatividade não é mais a mesma (note to self: tentar mudar isso). Antes, se eu tomasse um bolo, eu tinha duas opções clássicas:

1) Me entupir de pizza da Domino's.
2) Sair com um outro qualquer.

Só que entrei numas de ser menos junkie, então a opção 1 está descartada. A opção 2, por sua vez, não existe mais, pelo motivo que citei acima (note to self 2: mudar isso urgente).

Não me resta mais nada! E ontem, noite do bolo, fiquei aqui em casa com ódio do mundo.

Bom, pelo menos eu não engordei cem quilos de peperoni e não precisei pedalar freneticamente hoje. Matei academia sem culpa.

(mas é triste pensar que todo aquele sofrimento na depyl foi em vão)

post brought to you while I was listening to: Keane - We might as well be strangers (que não condiz com o meu estado de espírito no momento)
A primeira vez que comecei a escrever em blog, láaaaaaaaaaa em 2001, foi pela minha total falta do que fazer. Historicamente, os momentos em que eu mais escrevia eram aqueles em que estava tudo dando errado, tudo desmoronando na minha cabeça.

E não é que agora está igualzinho?