quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Leio de vez em quando e nos últimos dias fiz meu primeiro comentário no Manual do Cafajeste (lembrem-se, não sei colocar links, portanto, aí vai: http://manualdocafajeste.wordpress.com/). Acho graça em algumas coisas que ele escreve, discordo de muitas, mas afinal de contas somos de sexo opostos, morando em cidades diferentes e educados de maneira diversa. Normal, saudável e enriquecedor que "conheçamos" pessoas que pensam diferente da gente.

O post que me fez fazer meu primeiro comentário por lá é um que está dando bastante o que falar, sobre "mulheres lanchinho".

Isso me faz lembrar de um pequeno post que fiz no day after da minha noite MARAVILHOSA com meu mocinho de all star... Falei de uma conversa que tive com uma grande amiga, que também tem a cabeça bastante aberta para sexo.

Fui criada de maneira conservadora, acreditando que minha mãe havia casado virgem até a minha adolescência. Não converso sobre sexo com a minha mãe, e acredito que se ela soubesse as maluquices que eu já fiz, me deserdaria na hora.

Nunca fiz sexo a três, nunca peguei mulher, nunca enfiei objetos bizonhos dentro de mim, nunca fiz nenhuma escatologia com fins sexuais, nunca bati em ninguém na hora do sexo. Resumindo: sou bem "normal" na hora H, mas não critico quem não o é. Se você não tá fazendo aquilo com criança, animais ou com alguém que não consente o que vc está fazendo, go for it.

Levando-se em consideração a quantidade de homens que eu já copulei com, tenho uma experiência sexual acima da média. Nunca fiquei em crise, nunca tive sentimento de culpa, e só me arrependo das vezes que foram ruins. Muitas vezes era melhor ter ficado em casa vendo TV.

Como eu só namorei 5 homens na minha vida, a esmagadora maioria dos homens com quem eu saí foram "homens-lanchinho", para utilizar uma expressão do moço do blog em questão. Algumas vezes eu estava horny, outras vezes eu não tinha o que fazer, em algumas eu estava triste (e como não bebo, não cheiro e não fumo, só me resta o sexo), outras foram por curiosidade... e por aí vai.

Eu sei que alguns desses homens me acham uma vadia, só pq transei na primeira vez, sem telefonemas no dia seguinte e sem café na cama. Eu, no entanto, nunca os julguei ou os rotulei do que quer que fosse, moralmente falando.

Sim, eu faço comentários toscos. Tem um rapaz do meu passado que tempos depois quis MUITO uma amiga minha. Eu estava fora do Rio e ela me ligou só pra perguntar se era o mesmo cara. Eu confirmei, e disse que ela poderia ficar com ele, casar, ter filhos, mas que ele tinha o pau fino e sempre fazia o mesmo barulho na hora do sexo. Pronto: agora o apelido dele é "pau fino". Como o nome dele é comum (digamos que seja Eduardo), nos referimos a ele como "Eduardo Pau Fino".

Tem o Dick Watson (apelido retirado de "O filho da noiva"), tem o Huuuuuuuuuuuuuuuuge, o Capiau, o Marido (total husband material, mas nunca rolou nada além de uma grande amizade com um sexo MUITO bom e um beijo que nunca encaixou).

Nunca, NUNCA mesmo eu os rotulei de safados, nunca disse que algum deles não fosse "namorável" ou homens de respeito por terem sido movidos por impulsos que nada tinham a ver com sentimento. Era hormonal, ponto final. Foi por diversão. Foi pq é BOM PRA CARAMBA, pq se você fizer direito, vale a pena.

Muito se fala sobre sexo, comemora-se a libertação sexual das mulheres, fala-se que com a camisinha você pode fazer qualquer coisa. Pode mesmo? Estamos libertas mesmo?

Não, não estamos. Você só está liberta se deep inside você segura a onda, se você faz consciente do que você tá fazendo. Se ele vai me rotular no dia seguinte.... bom, então ainda bem que foi one night stand, pq homem que não segura a onda de ter uma mulher sexualmente bem resolvida não é homem pra eu andar de mãos dadas na rua.

Isso pode me trazer a solidão a longo prazo. Pode ser. Mas existem 3 bilhões homens no mundo. Algum deles há de pensar diferente.

2 comentários:

Anônimo disse...

Primeiro, vc escreve muito bem.
Tem uma "definição" que diz o seguinte:
galinha (ou puta, sei lá): mulher que tem a mesma moral sexual que um homem.

Não tem jeito. Os rótulos sempre vão existir, e homens e (muitas) mulheres contribruem para mantê-los.

mas quando as mulheres conversam sobre os homens elas são de matar!

bjos

bloodyibiza disse...

Oi, Ronaldo.

Obrigada. :)

Você é a primeira pessoa que comenta no meu blog sem ser um dos meus 4 amigos que têm o link!

Eu penso muito parecido com homem. O rapaz que ocupa parte do meu coração disse no domingo passado que eu nasci mulher por um erro na fabricação. O cérebro é muito, muito masculino.

O que você quis dizer com "mas quando as mulheres conversam sbre os homens elas são de matar"?

Beijos.