quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Se os garotos do Leblon....

Cena: Rapaz do Leblon pega mocinha para quem há muito dá mole (pega em todos os sentidos).

Ambos jovens, aparentemente saudáveis, livres e solteiros.

Bom, eu sei que eu sou saudável. Ele só aparenta.

Finalmente ele consegue o que há tanto perseguia, confesso que ele não se esforçava tanto... só deixava claro, tipo "vem ni mim que tô facinho".

Apesar da língua um pouco frenética demais e da barba mal feita, apostei as fichas no moço. Afinal, estou na fase de aumentar as possibilidades, certo? Sem contar que a noite até ali estava indo bem, ele é gentil, não muito feito e certamente cheiroso.

Bambina it is.

Chegando lá, como SEMPRE acontece naquele lugar, estava lotado. "Ah, mas se o senhor quiser esperar 15 minutinhos na garagem, estão limpando o quarto". Done. Os quinze minutinhos duraram tanto quanto duram os minutos do meu professor carrasco do spinning. Uma eternidade.

E o mancebo estava empolgadíssimo, com a tal língua frenética, falando absurdos (gosto muito) e com mãos inquietas (gosto muito 2).

Quando finalmente pudemos passar pro quarto, tudo indicava que teríamos uma noite bem boa, pelo menos.

Tsc.

(ai, perdi o costume de escrever essas coisas e estou ligeiramente envergonhada)

A bizarrice começou. Como dizer isso sem parecer tosca? Bom, tosca é algo que eu sou mesmo, então here we go.

O rapaz se coloca numa posição de 69 - ele em cima. Eu, como pessoa "com noção", executo meu serviço. Ele, ao contrário, fica com dedos nervosos vocês-sabem-onde. Isso. Dedos. Nem um segundinho de língua. Eu até reclamaria, se ele não estivesse me SUFOCANDO. Meninos, aprendam: vcs não podem enfiar o quanto quiserem, a moça pode vomitar ou ficar sem ar.

A coisa foi evoluindo (mas trocamos de posição, para o meu bem), e ele gozou. Daí em diante foi uma cena de filme. Dessas que você fica olhando e fica imaginando o motivo dessas coisas acontecerem com você repetidamente. Coisas bizarras, quero dizer. Não é sempre a mesma bizarrice, que fique claro.

O mancebo deu um "bidi". Discreto e na dele, como ele de fato é. Começou a falar de problemas e mais problemas. Chorou.

Sim. Chorou.

Chorou.

E aí acabou minha noite. Ele, pelo menos 135 reais mais pobre só com o motel. Eu...bom.... eu nem preciso dizer né?

Um comentário:

Unknown disse...

Hahahahahahahahaha - desculpe a gargalhada. Já passei por várias bizarrices, mas essa é priceless !

Bjocas