quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Três pessoas têm o endereço desse blog.

Uma blogueira maluca que mora em SP, que conheci através do blog e só fui conhecer pessoalmente mês passado;
Uma graaaaaaaaaaaande amiga com quem eu falo os maiores absurdos do planeta;
E um gay, que deu início, há semanas, a este post.

Sem sabermos, claro.

A minha cabeça é uma merda. Eu posso estar fazendo uma coisa e pensar, ao mesmo tempo, em uma coisa totalmente diferente.

Exemplos?

Estudo a história de Cuba pensando no que vou fazer pro almoço;
Assisto uma aula de Processo Penal, olho pro rapaz giga do meu lado e pergunto pras minhas colegas de sala: "o acessório SEMPRE acompanha o principal?" (se você não é advogado, provavelmente não vai entender);
Danço na night pensando nas milhares de contas que eu tenho que pagar e nos 29 reais que possuo no momento.

E por aí vai.

Mas o pior de tudo é na hora do sexo. Eu não posso ouvir música nesse momento, por exemplo, se não me desconcentro. 69 também não é minha posição favorita se eu tenho o objetivo de gozar, pois não me concentro nem no que estão fazendo em mim e nem no que estou fazendo (se for com o rapaz da história mais abaixo, tudo o que eu tenho que pensar é em como vou tirar um homem de 1,80m de cima de mim antes de morrer). Sempre falo daquela música do Kid Abelha.... "enquanto você pensa em me beijar, eu penso no jantar", quando começa o show exibicionista de hoooooooooooooras. Viajo MESMO.

Pior do que pensar em outra coisa na hora do sexo é pensar nos seus amigos. Quer coisa mais broxante que isso?

E há algumas (muitas, acho) semanas foi exatamente isso que aconteceu.

Esse meu amigo gay comentou comigo e com a amiga que falei lá em cima a respeito de um cara que quebrou o nariz de outro ao ficar batendo com o pau (sorry, não sei ser menos vulgar que isso) no rosto alheio.

Eu nunca entendi essa coisa de os homens ficarem batendo pau em vários lugares do seu corpo. Sempre achei um saco, e acho que os filmes pornôs incutem certas coisas na cabeça do homem que não fazem o menor sentido. Mas isso é assunto pra outro dia.

Pois um belo dia (noite) recebi a visita de um rapaz que muito me agrada sexualmente falando, apesar do gosto musical MEDONHO. Infelizmente, ele estava freak. Tinha bebido um pouquinho.

Tudo estava indo como de costume, delicinha, delicinha.

E começa a freakice! (sempre tem esse momento)

Apesar de nunca ter demonstrado essa coisa sádica anteriormente, o mancebo inicia a sessão espancamento com o seu instrumento de trabalho. E no que eu pensei imediatamente?

1) Nos meus amigos! NOS MEUS AMIGOS!
2) Em proteger meu nariz.

Eu já imaginava como é que eu ia justificar pras pessoas um nariz quebrado.
Eu não sei mentir.
"Mãe, tomei uma pauzada na cara e quebrei meu nariz" não rola, definitivamente.

O jeito foi gritar freneticamente "porra, pára com isso".

Felizmente, eu não tive que aparecer no Cardiotrauma com a fuça despedaçada por conta de um acidente sexual. Se bem que o final da história teria sido bem mais legal de contar.

Ouvindo: I bet you look good on the dancefloor - Arctic Monkeys; alguma música do Franz Ferdinand que não lembro qual é - mas lembro o jeito que o Alex Kapranos balança a cabeça; Razorlight.

ps: segunda lição do dia: não espanquem moças desprotegidas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Poderia ser bem pior! Vai que ele cisma de transar ouvindo Cesar Menotti e Fabiano. Vc teria ânsia de vômito sem mesmo ser sufocada! haha