quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Metamorfose ambulante

Confesso que sempre lembro da música do Raul (íntima) quando penso nas milhares de mulheres que moram dentro de mim. Clichê dizer que sou várias mulheres em uma?

Dizer, talvez. Efetivamente ser, porém, não. Tem mulher que não dá nem meia mulher das mulheres que felizmente tenho à minha volta.

Hoje uma amiga veio me falar sobre uma das personalidades que eu assumo. Ela tem até nick diferente na internet, gente. É muita demência, né?

Nos meus dias "Lucíola", sou totalmente doida varrida, falo absurdos, dou mole pra todos os caras (90% dos casos é brincadeira), atraio a ira da mulherada que não suporta que outra mulher faça mais sucesso que elas, falo verdades na cara de quem quer que seja.

É o dia que eu saio de casa com decote, que faço comentários sobre os homens around, é quando eu me sinto O PODER, não no sentido de conquistar qualquer coisa (essa é outra personalidade), mas sim no sentido de "vou fazer e foda-se".

Resumindo: viro uma biatch.

Me like it.

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